2005

O REI DA QUITANDA 
O poder de Romulo Maiorana Júnior, o principal executivo do maior grupo de comunicação do Norte do país, contrasta com a situação de um Estado destituído de informação, de opinião e de posição. O grupo Liberal é mais poderoso do que o Estado no qual atua. Mais do que um título, esse é um epitáfio: o que lhe dá força é o que enfraquece o Pará. 
Nº 337/JANEIRO DE 2005/1ª QUINZENA

A AGRESSÃO DO MAIORANA 
Diante de um seleto público horrorizado, Ronaldo Maiorana, diretor do grupo Liberal, me espancou, com a ajuda de dois PMs, transformados em seus jagunços urbanos. Foi apenas um ato de desequilíbrio ou reflete a distorção de um poder exercido sem regras e limites? Cabe à sociedade paraense buscar a resposta e dar-lhe a solução. 
Nº 338/JANEIRO DE 2005/2ª QUINZENA

UMA VOLTA NO TEMPO? 
Parecia que o Pará estava livre da época de violências praticadas contra quem exerce o direito de opinião e crítica. A agressão que sofri, se não for apurada e devidamente punida, poderá fazer o Estado voltar no tempo e contribuirá para o agravamento de uma situação que ameaça a imprensa nos grotões do Brasil arcaico. 
Nº 339/FEVEREIRO DE 2005/2ª QUINZENA

O MARTÍRIO DE DOROTHY 
O mundo inteiro ficou chocado com a bárbara execução da missionária Dorothy Stang, no interior do Pará. Esse impacto pode provocar modificações muito mais profundas do que podiam imaginar os que decidiram se livrar dela. Mas para que isso ocorra um personagem terá que assumir um novo papel nessa história: o governo. 
Nº 340/FEVEREIRO DE 2005/2ª QUINZENA

GUERRA VAI CONTINUAR? 
Os dois principais grupos de comunicação do Pará estão novamente em guerra. Os Maiorana acusam os Barbalho, que acusam os Maiorana. Na acusação, parece que ambos têm razão. A defesa pode ficar, mais uma vez, para outra ocasião, se as escaramuças, que ameaçam abrir novos caminhos de informação para a opinião pública, forem suspensas. 
Nº 341/MARÇO DE 2005/1ª QUINZENA

O FANTASMA VAI APARECER? 
Atrás de um fantasma, uma quadrilha de grilagem de terras tem agido com total desembaraço no Pará, usurpando milhões de hectares do patrimônio público. Essa história de impunidade pode estar começando a acabar. O primeiro passo foi dado pelo presidente do TJE. Mas a caminhada ainda é longa. 
Nº 342/MARÇO DE 2005/2ª QUINZENA

PERSEGUIÇÃO "LIBERAL" 
Depois de fazer “justiça com as próprias mãos”, o advogado Ronaldo Maiorana descobriu o caminho da justiça. Agora na companhia do irmão, Romulo Júnior, e da empresa, Delta Publicidade, já propôs quatro ações contra o editor deste jornal. Meu crime? Não ter apanhado em silêncio. 
Nº 343/ABRIL DE 2005/1ª QUINZENA

JURUTI E CANAÃ: REVOLUÇÕES? 
Juruti é, atualmente, um dos mais pobres municípios do Pará. A Alcoa pretende investir em Juruti R$ 1 bilhão para produzir 4 milhões de toneladas de bauxita por ano. Seu projeto vai mudar completamente a região. Para melhor ou para pior? A resposta, mais complexa do que parece, pode ser obtida se Juruti olhar para o que acontece em Canaã dos Carajás. 
Nº 344/ABRIL DE 2005/2ª QUINZENA

MUITA ROUPA SUJA
O poder judiciário no Pará passa por uma fase de transformações. Denúncia do Ministério Público contra ex-desembargadora, que desviou R$ 3 milhões de depósitos judiciais, pode trazer a público “fatos espantosos”. 
Nº 345/MAIO DE 2005/1ª QUINZENA

AMAZÔNIA ESTÁ ACABANDO 
Dramaturgia à parte, o drama existe. E já é uma tragédia, pronta e acabada. Até onde a Amazônia resistirá à destruição – feroz e veloz – da sua floresta? 
Nº 346/MAIO DE 2005/2ª QUINZENA

CONCLUSÃO AMEAÇADA 
O orçamento do sistema de transposição da barragem de Tucuruí estourou: agora chegou a R$ 600 milhões. O rio Tocantins ameaça ficar bloqueado por mais tempo do que o previsto. 
Nº 347/JUNHO DE 2005/1ª QUINZENA

PT: A BANDEIRA, O "LARANJA" LEVOU 
A crise do governo do PT revela a grande perda da esquerda: a bandeira que trouxe da oposição para o poder. 
Nº 348/JUNHO DE 2005/2ª QUINZENA

CAÇA AOS PIRATAS 
A Amazônia se tornou um paraíso para os piratas fundiários. A situação se tornou tão grave que o judiciário quer formar uma força-tarefa para combatê-los. Finalmente. 
N° 349/JULHO DE 2005/1ª e 2ª QUINZENAS

O FOGO, 30 ANOS DEPOIS
Três décadas depois do escandaloso desmatamento da Volkswagen no sul do Pará, o fogo continua a ser a ferramenta do pioneiro na floresta amazônica. Depois de seu uso, a mata vira pasto. E o futuro, quimera. 
Nº 350/AGOSTO DE 2005/1ª QUINZENA

SURGE O PRIMEIRO-MINISTRO 
O pronunciamento do ministro Antônio Palocci pode ter atenuado o desgaste do governo do PT. Mas talvez não por muito tempo. Nem lhe recompondo o perfil original. Lula saiu ainda mais enfraquecido do episódio. 
Nº 351/AGOSTO DE 2005/2ª QUINZENA

O PARÁ É ISSO
A mãe conta seu drama em carta ao jornal. Três dias depois o jornal, como se não tivesse publicado a carta, anuncia em manchete que o governo tudo está fazendo para acabar com a onda de violência que motivou a carta da leitora. Restringe-a, porém, à Grande Belém. Essa tsunami, contudo, arrebenta em todos os lugares. O Pará é o estado da violência. 
Nº 354/OUTUBRO DE 2005/1ª QUINZENA

REVANCHE EM CARTAZ
Almir Gabriel e Jader Barbalho poderão medir forças novamente pelo governo do Estado. Na luta anterior Almir ganhou. E agora? Há possibilidade de surpresas pelo caminho, mas o ponto final é o de sempre: os políticos do passado voltam. Trazendo consigo o passado. O futuro foi exilado do Pará. 
Nº 355/OUTUBRO DE 2005/2ª QUINZENA 

CADA VEZ MAIS POBRE 
Os números do empobrecimento do Pará são tão espantosos quanto o despreparo das suas elites dirigentes. As estatísticas são maquiladas e a propaganda prevalece sobre a leitura racional dos números quando se trata de encarar a realidade. Ela mostra que o Estado se distancia cada vez mais dos seus sonhos de progresso. 
Nº 356/NOVEMBRO DE 2005/1ª QUINZENA

HÁ MESMO LIBERDADE 
Um caso pessoal, em um Estado menor da federação, pode expressar problemas maiores e mais graves que se antepõem à consolidação da democracia no Brasil. Os poderosos precisam ouvir críticas sem reagir com violência contra o crítico. A liberdade é um sustentáculo da diversidade numa sociedade madura. 
Nº 357/NOVEMBRO DE 2005/2ª QUINZENA

JATENE: DE NOVO CANDIDATO?
Simão Jatene surpreendeu, ao receber uma inédita homenagem no reduto empresarial “jaderista”. Na semana passada, com um discurso violento contra o ex-senador. Como se estivesse no palanque, o governador visou o alvo declarado. Mas pode ter atingido também seu correligionário, o ex-governador Almir Gabriel, que já se anuncia como o candidato do PSDB ao governo em 2006. 
Nº 358/DEZEMBRO DE 2005/1ª QUINZENA

TUCANOS JÁ TÊM CANDIDATO? 
O governador Simão Jatene garantiu aos vereadores de Belém que o nome para sua sucessão é o de Almir Gabriel, que o antecedeu. O PSDB pode conseguir, no Pará, o que pretendeu alcançar no país: mais de 20 anos seguidos no poder. Como isso será possível? E a que preço? 
Nº 359/DEZEMBRO DE 2005/2ª QUINZENA

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